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CAIO NEGRO NO PALCO GRUPO NOSSA CARA PRETA

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

CONHECIMENTO É TUDO - indicação para esse mes de junho




O Capão é um lugar abandonado por Deus e batizado pelo Diabo. É miséria, violência, droga e morte. É o retrato dos 'mano', das 'treta' que a moçada faz para se virar - e cada um se vira como pode. É o fim da linha. Usando a linguagem do gueto, alimentando-se daqueles personagens tão reais e sem futuro, Ferréz construiu uma narrativa original. 'Capão Pecado', seu livro de estréia, provocou o leitor ao revelar o cotidiano da periferia. Como o próprio autor disse há cinco anos atrás - Capão é um livro de mano para mano. É ácido e violento. É um grito.
Autor: FERREZ

De forma dura e crua, o narrador passeia pela região do Capão Redondo, na periferia de São Paulo - onde o autor nasceu, criou-se e vive até hoje - descrevendo vivências de seres humanos tentando sobreviver em meio a um contexto de violência e exclusão social. O jovem Rael, personagem central, é o fio condutor da história. Em torno dele, os enredos desenrolam-se, os demais personagens são apresentados e o bairro - verdadeiro protagonista da obra - revela-se ao leitor.











 Falcão - Meninos do Tráfico é um documentário brasileiro produzido pelo rapper MV Bill, pelo seu empresário Celso Athayde e pelo centro de audiovisual da Central Única das Favelas que retrata a vida jovens de favelas brasileiras que trabalham no tráfico de drogas. A produção independente se tornou popular principalmente por sua transmissão no programa semanal da TV Globo Fantástico, um dos mais famosos no Brasil. O documentário foi feito entre 1998 e 2006 em que os produtores visitaram diversas comunidades pobres do Brasil, registrando em 90 horas na maioria do tempo em forma digital, e um pouco em VHS. O nome do documentário é em razão do termo "falcão" usado nas favelas, que designa aquele cuja tarefa é vigiar a comunidade e informar quando a polícia ou algum grupo inimigo se aproxima. Os dois produtores tiveram que enfrentar o ambiente hostil onde viviam os jovens. A repercussão do documentário no país foi grande, sendo largamente comentado e discutido.
Falcão ? Mulheres e o Tráfico é a continuação do projeto pioneiro que resultou no documentário e no livro Falcão ? Meninos do Tráfico, lançado no ano de 2006, em co-edição da Central Única das Favelas (Cufa) com a Objetiva. Trabalhando em favelas de todo o Brasil com meninos envolvidos no tráfico de drogas, os autores MV Bill e Celso Athayde descobriram que a vida desses "falcões" estava visceralmente ligada à trajetória de suas mães, filhas, irmãs, amigas, esposas e namoradas.
Em Falcão ? Mulheres e o Tráfico, os autores contam histórias de mulheres de diferentes idades, valores e projetos de vida, que de alguma maneira passaram a interagir e, em alguns casos, a integrar a indústria do tráfico de drogas. Este livro é o relato de como os autores conheceram essas mulheres e de sua convivência com elas. Além disso, é também um esforço para que o Brasil conheça a história delas.
"Não queremos que nossa contribuição se limite aos filmes, documentários e livros, que, é claro, têm sua importância. O mundo no qual penetramos nos mostrou o quanto o problema é grande, o quanto o buraco é mais embaixo. Ao tentar desmistificar a questão dos jovens, descobrimos que essa realidade está entrelaçada, formando uma teia com outras realidades. Nessa teia, estão, também, elas, as mulheres", escreve Athayde na apresentação do livro.
 
Este livro reúne três histórias de vida, três cabeças infernizadas pela mesma pergunta: qual é a saída para a violência absurda, a injustiça desumana, a desigualdade 
degradante em nosso país?








E a segunda edição lançada em Setembro de 2008 conta com textos e poemas de:
DJ Raffa, Aninha, Mandrake, Dumontt, Patricia Mattos, MT Ton, Du Bod, Alexandre H2P, Fuzzil, Raquel Almeida, Trutty, Augusto, Jonilson Montalvão, Igor Vitorino, Rappin Hood e GoG.




O livro faz parte do projeto "Tramas urbanas" da editora Aeroplano do Rio de Janeiro.
Neste livro o escritor conta um pouco da sua correria de como se transformou num dos maiores expoentes culturais da cidade paulistana que a periferia já produziu. 

  :Alessandro Buzo-

 




Morando numa favela lá pros lados do Capão Redondo, periferia de São Paulo, Toninho leva uma vida difícil. Órfão desde muito cedo, trabalha para ajudar sua mãe e sua irmã, convivendo diariamente com a pobreza, o desemprego, a criminalidade.
Nem por isso deixa de se divertir. Com seus amigos Gera e Beó adora pichar muros e paredes, deixando a marca da turma pela cidade.
A alegria rápida do spray, contudo, vai perdendo a graça à medida que Toninho entra em contato com ativistas do movimento hip hop (rappers, grafiteiros, educadores). Aqui você vai acompanhar os passos dessa descoberta, o percurso de um grito que nasce da indignação.
Autor: Puntel, Luiz; Oliveira, Fátima चगुरी

O Hip Hop é um gênero musical incompreendido por muitas pessoas. Recentemente, tem sido associado ao estilo ostensivo dos cantores de rap, que exibem seus carrões e correntes de ouro, ou ainda, a músicas depreciativas, principalmente em relação às mulheres. No entanto, poucos sabem que o Hip Hop tem suas raízes fixadas em uma forte ideologia de emancipação dos negros e na redução da desigualdade social decorrente do preconceito racial.                                                       

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